Perguntas Frequentes

O piso intertravado é feito com blocos de concreto pré-fabricados, que pode ser considerado uma espécie de substituto do paralelepípedo, pois apresentam muitas semelhanças entre eles. Ele também pode ser chamado de bloquete, pavimentos drenantes ou pavers.

O piso, além da estética – cores e formas variadas -, é permeável, oferece excelentes ganhos ambientais e pode ser utilizado em vários lugares. Alguns dos seus diferenciais são:

• Resistência e distribuição da força aplicada sobre eles;
• Menor consumo de energia derivada de petróleo em sua produção;
• Devido a permeabilidade, reduzem o risco de aquaplanagem de carros em vias;
• Capacidade de reflexão de luz, permitindo economia de energia de iluminação pública;
• Liberação imediata após o assentamento do pavimento;
• Vida útil longa, não necessitando mão de obra especializada para reparo;
• Facilidade para colocar e retirar, podendo aproveitar os blocos, e muitas outras.

Como o próprio nome diz, o piso intertravado se trava. Esses pavimentos consistem em blocos de concreto pré-fabricados que são assentados sobre uma camada de areia e travados entre si por contenção lateral e por atrito entre as peças.

Devido ao material utilizado na fabricação e colocação desse piso, permite que ele seja resistente, permeável, de fácil utilização e baixo custo.

Por esse motivo, esse tipo de piso pode ser utilizado em vários lugares, sendo bem comum de ser encontrado no dia a dia. Calçadas, ruas, estradas, ciclovias, praças, parques e garagens são só alguns dos locais onde esse tipo de pavimento pode ser usado.

Esses blocos de concreto podem ser encontrados em várias cores e formatos. Segundo a NBR 9781/2013, norma que rege a especificação das peças de concreto para pavimentação, afirma que existem quatro tipos do piso.

Esses tipos são: formato retangular, formato único, formato geométrico característico e conjuntos. Todos as peças contêm, no máximo, 250mm de dimensões (largura e comprimento), espessura mínima de 60mm e resistência mínima de 35 Mpa.

Levando em conta essas especificações, existem alguns modelos disponíveis no mercado que são muito utilizados. Tais como: sextavado ou hexagonal, raquete, dezesseis (16) faces ou onda, ossinho, piso grama, piso retangular, piso quadrado e três pontas.

Dependendo da função do pavimento, do aspecto estético que se busca e coloração necessária, será feita a opção pelo formato do bloco.

 Os blocos podem ter a função única de revestimento, possuir sinalização podotátil ou produzir áreas de estacionamento com bastante permeabilidade por espaços vazados.

Alguns exemplos de uso:

• Sextavado ou hexagonal: indicado para áreas com circulação de carros;
• Raquete: indicado para efeitos não lineares;
• 16 faces ou onda: utilizado em acessos para garagens e jardins;
• Piso grama: utilizado para manter o nível de permeabilidade do piso alto;
• Piso quadrado e ossinho: apropriado para garantir alguns efeitos visuais;
• Três pontas: indicado para calçadas e áreas externas;
• Retangular: modelo clássico e popular para formar desenhos com cores diferentes em calçadas e calçadões de pedestres.

Os tipos de paginação de piso são variados e levam em consideração não apenas a decoração, mas também a harmonia do cômodo e melhor aproveitamento dos materiais.

Os tipos mais utilizados são:

• Paginação vertical: peças retangulares, tendo como eixo o lado que apresenta maior medida, muito utilizada em salas compridas;
• Paginação horizontal: as peças são alinhadas de acordo com o eixo horizontal, pode ser feita em paredes de locais compactos, como banheiro;
• Paginação diagonal: geralmente em formato quadrado, apesar do desperdício, esse tipo de alinhamento pode reduzir o ruído de rodas de carrinhos ou malas;
• Espinha de peixe, ou “zig zag”, escama de peixe e transpasse: realizadas em pisos retangulares, o que as diferem são as direções e distanciamento das peças vizinhas, garantem maior resistência, sendo ideais para projetos de vias com tráfego de automóveis e caminhões.

Para realizar o assentamento da Paginação de piso, deve-se, primeiramente, levar em consideração as dimensões reais de cada peça para, depois, desenhá-las no projeto. É possível ainda misturar materiais, tamanhos e padronagens diferentes, dependendo do tipo de projeto e cliente.

O assentamento dos pisos intertravados são feitos sobre camada de areia, e os espaços entre suas frestas são preenchidos com areia ou material de rejunte.

Deve-se considerar, além do aspecto visual do projeto, o intertravamento dos blocos e sua resistência ao deslocamento.

Em resumo, três pontos devem ser considerados:

• O aspecto estético esperado;
• A capacidade de distribuição das tensões do material;
• A facilidade de assentamento.

Por fim, esteja atento às questões de acessibilidade. Atualmente, o mercado oferece linhas especiais de pisos táteis que auxiliam na locomoção de deficientes visuais, chamados de podotátil.

A durabilidade, a facilidade de manutenção e a limpeza dos pisos intertravados são vantagens incontestáveis. Porém a exposição ambiental faz com que os bloquetes acumulem uma camada de sujeira ao longo do tempo, tendo sua cor e aparência originais modificadas.

Em geral, a limpeza destes pisos pode ser realizada de forma convencional ou, em alguns casos, como manchas e chicletes, requerem procedimentos diferenciados, como a utilização de ferramentas específicas, produtos e jatos de água sob pressão.

São procedimentos de manutenção ainda a verificação e correção das juntas de selagem que, caso se encontrem vazias em mais de 1cm, devem ser corrigidas as causas e colocado um novo preenchimento.

Como respondido anteriormente, a exposição às condições do ambiente, ao longo do tempo, alteram sua cor e aparência originais.

Dito isto, os procedimentos de limpeza e manutenção são importantes para garantir não somente o aspecto estético desejado, mas também a durabilidade e o desempenho do pavimento.

Em geral, a limpeza destes pisos é simples, podendo ser realizada apenas com escovas de cerdas duras, água e detergentes, ou seja, de forma convencional e, no mínimo, ocorrer uma vez ao ano.

Ou em situações em que hajam manchas ou chiclete, os jatos de água sob pressão e utilização de ferramentas são indicados. Porém, nesse caso, o pavimento não deve estar direcionado verticalmente, e sim com inclinação, além de evitar as áreas das juntas para não perder a selagem destas. 

Segundo os fabricantes, a vida útil dos pisos intertravados de concreto é de vinte anos (20 anos), o que já é um tempo muito superior às outras opções presentes no mercado.

Porém a correta escolha do piso, com base na exposição do pavimento e no tráfego na área de colocação pode influenciar na durabilidade do material, para mais ou para menos. Por isso a importância de falar com um dos nossos especialistas, evitando prejuízos futuros, através da escolha do paver ideal.

Entretanto, é importante saber que o piso intertravado de concreto consegue resistir ao tráfego tão bem quanto outros pavimentos. Isso vale até mesmo em relação ao peso de veículos e equipamentos que circularão na área.

A tecnologia Duracapa foi desenvolvida em 2003 pela Intercity, que permitiu o desenvolvimento de pré-moldados mais resistentes e que, ano após ano, é aperfeiçoada para oferecer produtos com qualidade para o cumprimento de normas nacionais e internacionais.

A Duracapa é uma tecnologia que consiste na prensagem de duas camadas de concreto, sendo a camada superior produzida com matéria-prima nobre, como cimento branco e pigmentos inorgânicos de alta qualidade.

Na estética, o resultado são cores mais vivas, homogêneas e duráveis. Já do ponto de vista mecânico, a superfície com Duracapa garante uma elevada resistência à abrasão.

Suas principais vantagens são:

• Qualidade Estética e Funcional;
• Camada Superior com Componentes Nobres;
• Alta Durabilidade nas Cores;
• Versatilidade para Projetos Paisagísticos;
• Maior Resistência à Abrasão.

No momento da escolha das peças, é importante se atentar aos seguintes requisitos, a fim de garantir a qualidade e a durabilidade do pavimento:

• O Selo ABCP da Associação Brasileira de Cimento Portland que garante o atendimento à NBR 9.871/2012, assegurando ao consumidor a qualidade dos pisos;
• Laudos técnicos a laboratórios credenciados pelo Inmetro, geralmente solicitados por obras de grande porte, já em obras menores, alguns testes, indicados na NBR 9781, são realizados;
• A ABNT NBR 9.871/2012 – Peças de concreto para pavimentação – Especificação e métodos de ensaio, determina os requisitos a serem atendidos pelas peças que compõe os pavimentos intertravados de concreto, bem como os ensaios de laboratório a serem realizados para atingi-los.

No mercado existem dois tipos de pavers utilizados para piso intertravado. A principal diferença está na superfície, um possui a superfície lisa e é chamado de Paver dormido, enquanto o outro possui um acabamento mais poroso, chamado Paver vibroprensado.

Porém, a textura superficial não é a única diferença, mas também, o processo de produção das peças que influenciam diretamente nas situações de uso.

No paver dormido acontece o processo tradicional de cura, em que ele “dorme” antes de ser desenformado, conferindo lhe um atrito mais baixo e por isso não é indicado para áreas de trânsito de veículos.

Enquanto, no Paver vibro prensado seu processo de fabricação se dá por vibração e prensão, em maquinário específico, sua superfície porosa aumenta o atrito, favorecendo, dessa forma, a segurança aos pedestres e veículos.